Governador visita barragem e abre válvula para perenizar rios

O governador Wilson Martins abriu, na tarde de sexta-feira (8), a válvula da barragem Poço de Marruá, no município de Patos, a 399 quilômetros de Teresina. O procedimento permitiu a passagem de dois metros cúbicos de água por segundo por um compartimento da barragem, garantindo a perenização dos rios Itaim e Gurguéia.
A barragem Poço de Marruá, que começou a sangrar esta semana, possui hoje 293,4 milhões de metros cúbicos de água, num lago de 18 quilômetros de extensão, com profundidade que chega a 48 metros. Desde o início do processo, estão passando pelos 200 metros do sangradouro principal 15 metros cúbicos de água por segundo, o que corresponde a 15 mil litros.


“Isso aqui é a realização de um sonho, graças ao trabalho de muitos e ao Programa de Aceleração do Crescimento, que viabilizou os recursos”, disse o Wilson Martins, garantindo que o governo vai incentivar a irrigação para desenvolvimento de fruticultura e da piscicultura e apoiar atividades apícolas. Segundo Martins, a região tem capacidade para gerar 15 mil empregos diretos e outros 50 mil indiretos. Ele anunciou também a construção da barragem Maria Preta, ainda no município de Patos, a cinco quilômetros de Marruá.
O governador chegou a Patos acompanhado do senador Wellington Dias, do deputado federal Marcelo Castro e de diversos deputados estaduais. Antes de abrir a válvula para perenização do rio Itaim, ele passeou de barco pelo lago da barragem. Durante a visita, Wilson Martins garantiu que o governo vai investir na irrigação de cinco mil hectares às margens do lago, oferecendo condições para a melhoria da qualidade de vida da população.
A barragem garante o abastecimento d’água de cerca de 30 mil pessoas em cinco cidades – Patos, Jacobina, Curral Novo e Caridade.
No total, o governo federal, através do PAC, e o governo estadual, com recursos próprios investiram R$ 161,9 milhões na construção da barragem Poço de Marruá, incluindo o investimento na construção da adutora que abastece as cinco cidades e a rede de energia elétrica.
Fonte: Ccom