Baixa Grande do Ribeiro, no , e outras 51 cidades de cinco
estados diferentes entraram na lista dos municípios que mais desmatam
o Cerrado e, por causa disso, serão alvo de vigilância e medidas de
recuperação de áreas degradadas.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) pelo Ministério
do Meio Ambiente, que publicou portaria identificando as cidades
prioritárias no monitoramento e controle do desmatamento ilegal
no bioma. O é o estado com o maior número de municípios na lista:
20, seguido pela e por Tocantins.
Segundo o governo, o ritmo de corte da vegetação nativa tem
sido mais acelerado do que na Amazônia. O desmatamento
alcançou 48,5 do bioma, acompanhando o avanço da fronteira agrícola na região.
De acordo com o diretor de combate ao desmatamento do MMA,
Mauro Pires, as motosserras na região agem em nome da
produção de carvão, da pecuária e da chamada lavoura branca,
que inclui o plantio de soja, algodão e arroz.
Em setembro passado, o MMA divulgou que o Cerrado brasileiro
teve uma área desmatada de 6.469 km² entre 2009 e 2010.
O número equivale a uma redução de 15,3 em relação à
medição anterior (2008-2009), quando o bioma
perdeu 7.637 km² de área.
A lista com as 52 cidades desmatadores concentram 44
da devastação registrada no bioma, embora representem
pouco mais do que 3 do número total de cidades do
Cerrado, onde o corte de vegetação passou a ser
monitorado por satélites desde 2008.
Diferentemente do que ocorreu com a lista de
municípios prioritários da Amazônia para o combate
ao desmatamento, os municípios do Cerrado não terão
suspensas novas autorizações de corte da vegetação
nativa nem corte do crédito.
Embora já tenha alcançado quase metade do bioma,
o desmate na região está longe de atingir o limite legal,
definido pelo Código Florestal: de 65, na Amazônia Legal,
e de 20 no restante da área do bioma.
"Trata-se de um desafio a mais, na Amazônia é mais simples",
reconheceu Mauro Pires, insistindo em que o objetivo do
governo é manter áreas de vegetação nativa e recuperar
áreas degradadas.
Os critérios para a entrada da lista de municípios prioritários do
Cerrado foram dois: o desmatamento de mais de 25 km²
entre 2009 e 2010 e o registro mais de 20 de vegetação
nativa remanescente.
Atualmente a lista de municípios prioritários da Amazônia
reúne 48 cidades e, para sair dela, os municípios têm de
reunir mais de 80 das propriedades com registro
no Cadastro Ambiental Rural, além de reduzir o desmatamento a
menos de 40 quilômetros quadrados no ano.
A cidade piauiense de Baixa Grande do Ribeiro foi a que mais
desmatou o Cerrado, de acordo com os dados oficiais
mais recentes. Em um ano, perdeu 394 km² de vegetação
nativa ou 5 da área do município. É seguido no ranking por
Urucuí, no mesmo estado, Formosa do Rio Preto
e São Desidério, na Bahia, e Mateiros, em .
Barreiras, Cocos, Correntina, Formosa do Rio Pardo,
Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério.
Caiapônia, Cristalina, Crixás
Aldeias, Altas, Alto Parnaíba, Balsas, Barra do Corda,
Barreirinhas, Buriti, Caxias, Chapadinha, Codó,
Coroatá, Grajaú, Parnarama, Riachão,
Santa Quitéria do Maranhão, São Benedito do Rio Preto,
São João do Soter, Timbiras, Tuntum,
Urbano Santos e Vargem Grande.
Água Boa, Cocalinho, Paranatinga e Rosário
Porto Murtinho
Buritizeiro e João Pinheiro
Baixa Grande do Ribeiro, Currais, Palmeira do Piauí,
Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí
Lagoa da Confusão, Mateiros, Natividade, Palmeirante,
Paranã, Peixe, Pium e Santa Rita do Tocantins.
fonte:http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959626120