O PAPEL DO VEREADOR

O PAPEL DO VEREADOR

O que esperar dos novos vereadores que irão compor a câmara Municipal de Parnarama-MA?

 Paulo Carvalho

Profº Paulo Rodrigues

Todos nós sabemos que os nove da gestão passada muitos deixaram a desejar às reivindicações popular.

O número aumentou agora são 13. Um recado aos estreantes: Paulo Carvalho, Paulo Rodrigues, Ana Paula, Elias Cardoso, João Paulo, Washington Júnior, Ricardo Barbosa, Gilson Moura, Walter Sueros, que são as novidades do pleito 2013/2016, esperamos comprometimento dos mesmos e que todos lutem em favor do cidadão que o elegeu e que não se torne um mero empregado do prefeito programado para atender seus anseios.

Destaquei aqui os novatos pelo fato de estarem vivendo uma nova experiência, pois entre os outros quatros todos já passaram por uma cadeira no poder legislativo de Parnarama e sabem qual é sua obrigação pois está escrito no regime interno da casa.

Hoje na maioria das  Câmaras Municipais, é vergonhoso. Prefeitos detêm a maioria dos vereadores os quais mantêm com um “empreguinho” para a esposa, um benefício aqui, outro ali... e assim, o edil fica cada vez mais distante do verdadeiro papel do vereador, passando a ser apenas mais um encabrestado, boneco de marionete.

Cabe ao vereador, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo.

Um dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade.

Lamentavelmente, as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiéis aos interesses políticos e econômicos do Executivo.

     Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”.