Político parnaramense = Todo um nada
Parnarama, filha do Velho Monge, fundado por Lauro Barbosa, e outras grandes pessoas desta terra que não levam o menor crédito por participarem do surgimento desta cidade um tanto quanto magnífica, mas um tanto quanto esquecida, até mesmo pelos seus próprios.
Nos dias de hoje, nossa cidade cresceu de uma forma “supetônica” e totalmente despreparada em todos os aspectos. Mas quem serão os culpados por toda essa desorganização, nós, cidadãos, povo sofrido de tanto lutar por dias melhores, ou os nossos políticos, que em sua grande maioria entram na carreira política para se beneficiar dos privilégios a eles oferecidos, além das falcatruas que os levam a um patamar econômico tão alto, que nem com muitos anos de trabalho honesto eles conseguiriam alcançar e que conseguem até mesmo antes de terminar seus mandatos. Ou a culpa seria dos dois? Nossa por colocarmos essas pessoas no poder e, deles por não olharem pelo povo quando estão lá em cima, lembrando-se de nós somente alguns meses antes de uma eleição.
A verdade é que não só Parnarama, mas todo o Brasil está carente de políticos interessados no bem viver do povo, e não em si mesmos. Mas Parnarama chega a ser terrível o caso, pois jamais na história deste município tivemos políticos preocupados com o povo. Eles sempre pensam em dar-se bem às nossas custas. O pior de tudo é que há pessoas humildes de mais e outras sem nenhuma instrução qualquer e que se vendem por meros trocados, sem pensar no futuro delas mesmas.
É vergonhosa essa mancha negra que envolve a história da cidade de Parnarama politicamente falando, pois nunca tivemos um político que pudesse mudar a vida do povo parnaramense para melhor, todos os que entram no Poder Executivo ou Legislativo beneficiam somente e mais ninguém a si mesmos e suas famílias. O engraçado é que entra médico, entra peão, entra professor, entra alfabetizado, entra poeta, entra empresário, todos com conhecimento, sabedoria e inteligência em suas respectivas vidas, as quais deveriam ser usadas em pró da população, para melhorar a vida de cada um, mas a única coisa que vemos mudar são suas contas bancárias, suas propriedades, seus luxos, seus carros e eles mesmo.
Hoje me pergunto: Por que colocamos uma pessoa no poder, mesmo sabendo que somente ela e sua família serão beneficiadas pelos privilégios que a máquina proporciona? Por que será? Se você tiver a resposta, por favor, me diga, porque assim posso cortar esse mal pela raiz.
Na verdade, todos nós somos fracassados quando tratamos da Política empregada por nós em nosso município. Pra quê tanta inteligência? Pra que tanta emoção? Se qualquer coisa em excesso faz sucesso, até nosso fracasso em excesso faz sucesso pra eles. Mas eu tenho fé na força do silêncio, pois há situações em que é melhor calar-se e deixar que os outros pensem que você é um idiota, do que abrir a boca e acabar com a dúvida. Felizmente eu tenho fé na força do silêncio, pois é ela quem me faz aceitar o tempo. Por isso, vendo que talvez nunca tenhamos mudanças que beneficiarão nosso povo, pelo menos aqui em Parnarama, por parte de nossos políticos, é que lhes aconselho a acreditar na força do silêncio.
Digo isso, porque a força da maquina nos corrompe, nos faz trair a si mesmos, daí você já sabe como é, pensaremos somente em nós mesmos e o resto que se lasque, “já paguei mesmo quando comprei seus votos por míseros trocados um dia antes da eleição”. Qualquer um de nós com a máquina nas mãos se transforma no pior dos mercenários, aquele que desvia o dinheiro dos pobres para seu próprio bolso, deixando o pobre cada vez mais miserável. Mas talvez isso tenha uma solução, só não sei ainda qual é, contudo, quando descobrir, farei questão de espalhar a incrível notícia por todo o Brasil, começando por Parnarama.
Não faço nada,que alguém não tenha feito não. Não falo nada, que alguém não tenha dito então. Não penso nada, nosso futuro é imprevisão, por favor, alguém me dê a mão. Nessa calçada, vejo que os anos vão chegar, e cada pegada, me mostra um jeito de encontrar, todo esse nada, com medo de se machucar. Porque tudo isso então? Se não há nada, porque todos temem perder todo esse “nada”? Quem são vocês que se escondem atrás de um nome qualquer, atrás de uma mesa qualquer, e que só aparecem ao fim de quatro anos?
Em nossa cidade temos idealistas que chegam a ser verdadeiros comunistas, existem aqueles que se dizem idealistas, mas que estão atrás apenas dos bons frutos que o poder pode proporcionar, existem os “caras-de-pau” espertos que não negam, estão ali somente para si beneficiar, também tem os intelectuias que deveriam usar sua inteligência em pró do povo, mas que usam-na em seu próprio benefício, existe os inocentes que embarcam junto com os espertos e que dependendo da situação, principalmente quando absorvem o poder, se transformam em pessoas mais espertas que seus mestres. Porém, já mais se viu uma alma viva que quisesse mudar verdadeiramente a realidade não só dele, mas de toda a população parnaramense. Não sei se algum dia isso acontecerá, o que eu acho pouco provável, mas se surgir este ser humano em algum capítulo da futura história de Parnarama, eu espero está vivo para presenciar e fazer parte deste capítulo, mesmo que ele tenha apenas algumas páginas.
Só espero que as próximas gerações políticas não sigam o mesmo caminho que as anteriores seguiram, pois todos os que já passaram por aqui, seguiram sempre a mesma linha, a da esperteza, da malandragem, da corrupção, da enganação, do abuso de poder, e de outras que não valem nem apena citar, pois nenhuma delas seriam em benefício do nosso povo.
Uma vez sonhei que os políticos eram homens honestos e bons que trabalhavam pelo povo, e acordei nesse mundo marginal. É uma pena que tenha sido apenas um sonho, se ele se realizará, não sei, espero que sim, mas só se algum dia o egoísmo, o egosentrísmo, a malandragem, a esperteza e a corrupção um dia acabarem. Ainda bem que tenho forças para encarar esse mundo marginal que nossos políticos nos oferece.
Amanhã talvez esse temporal saia do caminho e ainda bem que dá pra se dizer qualquer coisa sobre todo mundo e que dá pra se escrever, pois o papel aceita toda e qualquer coisa. E por isso vou escrevendo até tudo isso fazer algum sentido.
AUTOR: Cidadão Quem.
